Crítica: Gonzaga, de Pai pra Filho
Breno Silveira volta a trazer para o cinema uma história biográfica, quase na mesma pegada de “Dois Filhos de Francisco (2005)”, quando conta a história dos irmãos Zezé Di Camargo e Luciano. Agora com Gonzaga, de Pai pra Filho, o cineasta volta a abordar a historia de um ícone musical nacional que teve problemas com a família.
O filme conta a vida de Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião gravou mais de 200 discos. Porem não tinha um convívio muito próximo do filho Gonzaguinha. Neste contexto que gira a historia do filme.
O diretor acerta em mostrar o um Gonzaga que amava o tocar e se apresentar ao publico, mas pecava quando o assunto era cuidar da sua família, o seu relacionamento com Gonzaguinha e mostrar o exato momento na vida dos dois onde eles realmente começaram a fazer as pazes e onde o filme realmente começa.
A tintas musical embala o filme e apresenta uma história de que normalmente vemos em qualquer livreto de cordel, pobre, se apaixona pela filha do coronel que lógico não gosta da ideia e não permite o namoro.Depois sai de casa para buscar algo melhor e assim moldar a história de uns dos maiores músicos do Brasil.
O elenco de Gonzaga foi muito bem escalado, Nivaldo Expedito de Carvalho que interpreta Gonzaga na faze adulta manda muito bem e consegue levar o carisma do Rei do Baião as telas e também Júlio Andrade (Gonzaguinha) leva toda a revolta no inicio do filme que com o passar do tempo vai entendendo um pouco mais o seu pai e tenta ajuda-lo.
Admito que cine biografias não são minhas principais escolhas mas gostei muito do filme. Arrisco dizer temos o nosso indicado para o Oscar de 2014.
Gonzaga, de Pai pra Filho, Brasil, 2011 – 124 min.
Elenco: Nivaldo Expedito de Carvalho, Júlio Andrade, Nanda Costa
Direção: Breno Silveira