Resenha: Agents of SHIELD – 2ª Temporada
Em sua primeira temporada, Agents of SHIELD foi muito mais uma série para servir de amparo para o universo cinematográfico da Marvel do que algo que anda com suas próprias pernas. Embora essa característica não tenha se perdido (infelizmente), essa 2ª temporada trouxe um crescimento muito maior para a série, que pode se expandir por si só, e ainda introduziu elementos bem legais no universo Marvel.
A primeira coisa é estabelecer o atual status quo da agência, visto que desde os sete últimos episódios da temporada anterior (graças ao filme do Capitão 2), não há mais SHIELD. Então vemos agora uma tentativa de renascimento através da liderança do agente Coulson (Clark Gregg), que conta com a ajuda da sua equipe. O primeiro arco ainda trouxe resquícios da temporada anterior no que diz respeito a vilões, com uma tentativa de ressurgimento da HIDRA através do cientista Daniel Whitehall (Reed Diamond), mas o que seu plano trouxe foi algo muito maior para a temporada.
A inclusão da raça Kree e dos Inumanos, e logo o uso de poderes na série (algo que foi limitado a apenas alguns episódios na temporada anterior) foi a grande novidade. Primeiro em termos de arco, porque colocou Skye como o ponto divergente na série, fazendo-a tendo que escolher entre suas origens alienígenas ou a sua nova família. Segundo, a aplicação de efeitos na série foi bem feita, a reprodução dos poderes de abalos sísmicos ficou básica, mas legal dentro do todo apresentado. Outros poderes, como eletricidade e teleporte, também ficaram bem produzidos. Acho que os inumanos combinam muito mais com uma série do que a proposta Marvel de utilizá-los nos cinemas.
Com um final de temporada bastante movimentado e a abertura de novas possibilidades, Agents of SHIELD encerrou seu 2º ano com um saldo bem positivo, parecendo até uma outra série se comparada com a sua temporada anterior. Agora teremos que esperar até a próxima para ver como eles irão lidar com os ganchos deixados.