Resenha: Quero Matar Meu Chefe
Queridos passageiros com destino à sala de cinema mais próxima para ver Quero Matar Meu Chefe, queiram, por favor, desligar os seus cérebros para não me encher o saco depois. Pronto, dito isso, podemos começar.
O filme conta a história de três homens infelizes com os seus trabalhos porque tem chefes demoníacos. Em uma conversa no bar sobre o que fazer para resolver esse problema, um deles acaba por sugerir matar o chefe, e eles resolvem que esta é a única solução para os seus problemas. A partir daí o filme só te garante boas gargalhadas levando em conta que esse trio pode ter vocação para tudo no mundo, menos para ser assassinos.
Vale ressaltar que o filme só dá certo porque o trio principal é genial, as piadas são ótimas, a química entre os atores rolou e os personagens atrapalhados tentando matar alguém é surreal. E que esse trio genial interage com outro trio genial que são os chefes: a Tarada (Jennifer Aniston, morena mais linda do que nunca), o Idiota (Colin Farrell, o que tá acontecendo com o cabelo dele?) e o Psicopata (Kevin Spacey, eu só vejo esse cara fazendo papel de fdp). Vocês vão AMAR odiá-los, porque são três tipos odiosos de chefes e que toda vez que aparecem para infernizar a vida do “trio bonzinho” você já dá aquele sorrisinho sacana. Afinal, somos humanos e humano ama ver desgraça alheia.
Corações ao alto para o Jamie Foxx como o Mother-Fucker Jones, que é simplesmente o bandido mais honesto que eu já vi. E o mais engraçado também. Mas, por favor, tradutores que fizeram a legenda desse filme: vão para o inferno com o “Ferra Mãe Jones” porque eu, você e até uma criança, sabemos que não é bem essa a tradução. E obrigada por tirarem a graça do nome dele para todos aqueles que não entendem inglês.
Em suma, eu adorei esse filme. Quero Matar Meu Chefe me fez rir de verdade e vou ver mais algumas vezes assim que possível. E só para deixar claro, eu nunca quis matar meus chefes.