Crítica: Moonrise Kingdom
Fui assistir Moonrise Kingdom sem saber ao certo o que encontraria, sabia que o filme era de Wes Anderson, então já esperava uma família problemática, e um filme com uma pitada de humor sarcástico e irônico, sabia que viria algo bom.
A história do filme se passa em 1965, em uma pequena ilha isolada. Nenhum dos personagens principais está satisfeito com a vida que levam entre eles Sam e Suzy(Jared Gilman e Kara Hayward). Ambos têm 12 anos e sentem-se deslocados em relação aos amigos e familiares e por causa disto, se aproximam. Os dois resolvem fugir de tudo e de todos.O que não esperavam era que praticamente toda a ilha viria em seu encalço.
Nesse contexto o diretor aborda temas como famílias que não se comunica, um solteirão sem muitas perspectivas na vida e um líder escoteiro mediano que tenta manter o seu grupo junto. E ainda consegue abordar a descoberta do primeiro amor entre Sam e Suzy, como algo natural e leve sem forçar a barra.
Com atuações bem legais de Bruce Willis(Capitão Sharp), Edward Norton(Escoteiro-chefe Ward) e Bill Murray(Sr. Bishop), mas que rouba a cena com certeza são os escoteiros e principalmente o casal principal Jared Gilman(Sam) e Kara Hayward(Suzy), mesmo sendo iniciantes mandam muito bem e garantem a fluência do filme e cativam o espectador.
Moonrise Kingdom tenta passar sempre a percepção do casal principal, por isso muitas vezes parece uma visão infantil e bem simples para os problemas apresentados no filme. Resumindo esse e um filme muito divertido, e com certeza vale a pena conferir.
Moonrise Kingdom, EUA, 2012 – 94 min.
Elenco: Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray, Kara Hayward e Jared Gilman.
Direção: Wes Anderson