Reserva Cultural em Niterói recebe exposição de cartazes do cinema brasileiro
Com curadoria de Filippo Pitanga e coordenação de Vilmar Madruga na Galeria Reserva Cultural em Niterói que abre com coquetel na noite desta quinta-feira dia 16, a partir das 19h, com curadoria de Filippo Pitanga e coordenação de Vilmar Madruga na Galeria Reserva Cultural em Niterói, “O Brasil em Cartaz” é toda uma história de nosso país contada por seus filmes.
Esta é uma jornada através de cartazes do cinema brasileiro e de como eles reverberam momentos distintos, porém conectados para podermos embarcar na reflexão gerada pelo encontro destes registros.
A mostra O Brasil em cartaz fica na Galeria Reserva Cultural até o dia 9 de fevereiro, sempre de 12h às 22hs — entrada franca!
Serão mais de 80 cartazes expostos graças aos acervos do MAM Rio,Vitrine e Estação Net, além de colaborações do Canal Brasil, O2, Cavídeo, Baixada Filma, Taiga, Novelo e muito mais. Através dessa jornada pelo cinema brasileiro, a mostra quer gerar uma reflexão através desses registros, de forma que se possa também entender as atuais tensões politicas e a tentativa de esvaziamento do incentivo público à arte e à cultura. Para o curador Filippo Pitanga é importante o encontro desses registros para se pensar a reação de nosso cinema ao atual momento e sua transformação diante desse quadro e as possibilidades de diálogos entre as raízes da sétima arte e a defesa de nosso patrimônio histórico-cultural. A mostra O Brasil em cartaz fica na Galeria Reserva Cultural até o dia 9 de fevereiro, de 12h às 22hs.
Mais do que nunca se faz necessário olhar para trás no sentido de escolhermos qual caminho será traçado para seguir em frente. De Edgard Roquette-Pinto a Darcy Ribeiro. De Atlântida a Globo Filmes. De Embrafilme a Ancine. De Glauber Rocha e cia a Kleber Mendonça Filho e cia. De Zózimo Bulbul a André Novais. De Gilda de Abreu a Lucia Murat e muitas mais pessoas que formam o panteão de nosso cinema.
Isto resultou na vontade de exprimir a presente exposição de cartazes do cinema brasileiro, na pluralidade de vozes e expressões artísticas ali representadas, desde suas visões centrais à sua respectiva desconstrução, em todos os olhares opositivos contra o perigo da história única, como diria a pensadora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
Filippo Pitanga é advogado e jornalista, atuando como crítico, curador e professor de cinema. É mestrando em comunicação pela UFRJ e pós-graduando em cinema pela Estácio.