“Eu vou lhe fazer uma oferta que ele não pode recusar”
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A resposta é bem fácil.
Dirigido por um inspirado Francis Ford Coppola e roteirizado em conjuto com Mario Puzo (autor do livro que inspirou o filme), o longa conta a história de Don Corleone (Marlon Brando), que é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos.
Além de Marlon Brando e Al Pacino, o elenco principal também é composto por James Caan (Santino ‘Sonny’ Corleone), Robert Duvall (Tom Hagen), Talia Shire (Connie Corleone Rizi), John Cazale (Fredo Corleone) e Gianni Russo (Carlo Rizzi).
Coppola comprou uma verdadeira briga com a Paramount Pictures, produtora do longa, pra conseguir fazer o filme da sua maneira. A Paramount queria que o filme se passasse nos tempos contemporâneos (1972, na época) em não nos anos 40, para aliviar os custos de produção. Além disso, não queria que Marlon Brando interpretasse Don Corleone pois o ator tinha fama de indisciplinadoe e também não gostaram da escalação do então desconhecido Al Pacino para o papel de Michael Corleone. Mas graças a persistência de Coppola o filme saiu como o planejado.
O longa é recheado de cenas memoráveis e interpretações marcantes. Difícil destacar somente alguns momentos, pois o filme todo ocorre de uma maneira épica. Grandes interpretações de todos os atores, desenvolvimento da história de uma maneira envolvente graças a um roteiro quase sem furos, fotografia espetacular, direção de arte impecável. Lançado a mais de 40 anos, o filme não está datado!
Também não podemos deixar de fora as grandes frases citas no filme, com destaque:
“Se um homem honesto como você fizesse inimigos, então eles seriam meus inimigos, e temeriam você”;
“Eu vou lhe fazer uma oferta que ele não pode recusar”;
“Um homem que não se dedica a sua família nunca será um homem de verdade”;
“Nunca diga pra ninguém que não seja da família o que está pensando”;
“Deixe a arma, pegue o cannoli” (a melhor fala!).
Entre as atuações surpreendentes, obviamente o destaque foi Marlon Brando, no que sem dúvidas foi o melhor papel de sua carreira, lhe rendendo o Oscar de melhor ator. Ele queria fazer Don Corleone “parecido com um Buldogue”. Assim, encheu as bochechas com algodão para o teste. Para as filmagens, ele utilizou uma prótese dentária.
Al Pacino, é uma menção honrosa à parte. Ele mostrou brilhantemente a saga de Michael Corleone, que de um jovem herói de guerra que não queria se envolver nos negócios da família se tornou um Don capaz de tudo para para proteger sua família.
Claro que temos que falar da trilha sonora composta por Nino Rota. Até hoje a trilha sonora é tema de pessoas poderosas.
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O Poderoso Chefão é um daqueles filmes que as pessoas têm que assistir antes de morrer. É uma verdadeira obra-prima que influenciou a maneira como o mundo pensa sobre a máfia. Foi vencedor do Oscar de 1973 nas categorias Melhor Roteiro Adaptado e Melhor filme. Foi a grande inspiração de praticamente todos os outros filmes sobre gângters que vieram depois. Sem dúvida nenhuma, será lembrado para sempre.
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P.S.: Muitos consideram a continuação “O Poderoso Chefão – Parte II” melhor ainda que o primeiro. Então se você ainda não assistiu corra pra ver e tire você mesmo a conclusão de qual filme é o melhor 🙂
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Porque é um filme que define o êxito dos anos 70,e além do mais é a obra prima de Copolla.
“O filme não está datado”. Essa é a frase que melhor define a obra prima “O Poderoso Chefão”