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Entrevista: Miguel Nagle, diretor do curta Dom Gratuito

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Esses dias no meu passeio de internet, um amigo me mostrou o curta “Dom Gratuito”. No curta, durante um assalto num mercadinho, três pessoas pesam as decisões que as levaram estar “naquela hora errada, naquele lugar errado” e o que nos aguarda quando chega a “nossa hora”. Curti tanto o curta que entrei em contato com a galera da 4U Films, a realizadora do curta, uma produtora independente, formada por profissionais do mercado cinematográfico, com a proposta de sempre mostrar em seus filmes mensagens de esperança, amor, transformação, usando a sétima arte como ferramenta para esse propósito, como eles bem dizem.

Aproveitamos a oportunidade para entrevistar o diretor do curta, Miguel Nagle. Confira:

Como surgiu a produtora?

A produtora surgiu em 2010, fundada por mim, Luan Felipe e Douglas Gomes. Nós tinhamos nos formado na Escola Livre de Cinema e e tivemos a idéia de montarmos um coletivo de cinema que trouxesse uma proposta diferente em nossos filmes,  mostrando para o mundo um pouco daquilo que vivemos e sentimos, com uma mensagem de esperança, amor e transformação.

Como se formou a equipe?

Depois do surgimento da equipe, algumas pessoas começaram a se identificar com a proposta do coletivo, pessoas com idéias e sonhos parecidos, então foram se aproximando e somando com o grupo. Hoje somos em 25 pessoas de diversas áreas do cinema, de lugares e sotaques diferente.

E sobre o Dom Gratuito, muito bom por sinal, qual foi a proposta inicial dele e como você espera atingir os espectadores?

O Dom Gratuito no meio do caos que são as cenas do assalto, ele apresenta uma mensagem de reflexão sobre onde vamos depois da morte. O ser humano hoje vive como se nunca fosse morrer e não pensa muito nisso, sendo que é única certeza que temos na vida é a morte. Então a proposta do filme é essa, que o espector reflita sobre isso e ao mesmo tempo apresentamos dois caminhos que acreditamos, que está na mensagem do folheto no fim do filme.

Eu vi no site de vocês um ótimo retorno do público, e vocês não tem dificuldade de atingir o público que não é evangélico não é?

Não gostamos muito de rotular o público de que assistem nossos filme, acredito que fazemos projetos para todos os públicos. O fato de sermos evangélicos e falarmos do que acredito no filme, não o transforma em um filme somente para esse público, assim como um filme que fala sobre espiritismo ou um filme que trata sobre um relacionamento gay, não é feito só pra gays assistirem. Resumindo, nosso filme apresenta uma mensagem que acreditamos e é para todo os públicos.

E já tem planos de um próximo projeto?

Nós já filmamos dois novos projetos que estão em pós-produção, o primeiro é o “A crônica da luz na terra das sombras”, que foi filmado em película, em parceria com a Academia Internacional de Cinema em São Paulo, e o outro é o Graça, filmado em digital no Rio de Janeiro. Também estamos preparando um longa-metragem que será filmado em agosto e lançado ano que vem.

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Beto Menezes

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