Resenha: Até a Morte

Resenha: Até a Morte

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Histórias de sobrevivência tendem a render bons trillers dentro do cinema. Quando combinados com a temática de vingança então, o interesse dos amantes do gênero cresce. E apostando nisso, Megan Fox (de “Transformers”) volta ao gênero com uma história que envolve tanto vingança e sobrevivência como mistura com traições, traumas e jogo de mentiras trazida pela PlayArte.

“Até a morte” (Till Death) é o filme de estréia do diretor S. K. Dale, que traz uma mulher (Fox) primeiro tentando se livrar do corpo do marido morto algemado ao seu e depois à uma dupla de assaltantes que vem terminar um plano sinistro armado por ele para vingar-se dela.

Curto mas com ritmo distinto

“Até a morte” traz dois estreantes em longas-metragens: Além do diretor, também temos o roteirista Jason Carvey (que antes fez o documentário “VHS Massacre”). Apesar de ser relativamente curto, o filme pontua bem os elementos sem correr: Começamos com a história de uma traição, um casamento que não anda bem das pernas, até entrar finalmente no suspense/ação do filme. Há tempo para compreender os elementos desde cara.

Apesar de ser curtinho (88 minutos, a gente apoia por aqui), o filme tem um ritmo morno em seu primeiro quarto até engrenar, aí sim entrando no survivor e ficando mais interessante pela estranheza do que vem: É um sentimento de “O quê esse marido quis com isso?”. Daí o misto de estranheza com curiosidade vai levando a gente até o fim do filme, pra saber como a história daquela mulher vai se desenrolar.

Elenco de apoio ajudando

O curioso do filme é que ele foi feito com apenas NOVE atores apresentado no filme inteiro. Megan Fox está confortável no papel de Emma, uma mulher que vive um casamento que já não vai bem, e traiu seu marido com outro homem (Aml Ameen, de “Maze Runner”), saiu desta traição mas agora precisa conviver com o corpo do marido vingativo amarrado ao dela (Eoin Macken, de ‘Resident Evil: Capítulo Final’).

À parte de Megan Fox, os dois personagens que surgem no meio do filme podem ser comentados: O bandido e seu comparsa, que vão até a casa retirada onde a Emma está para completar o plano do marido de matá-la e ganhar uma recompensa que está guardada na casa. Vividos por Callan Mulvey e Jack Roth (“Batman v Superman” e “Infinito”, respectivamente), eles colocam um tempero de mau ladrão/bom ladrão à trama, onde o bandido vivido por Mulvey tem motivos extras pra não gostar de Emma.

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Callan Mulvey e Jack Roth em cena de “Até a Morte”

Ser despretensioso é o forte

azer a alusão das algemas às quais está amarrada com o próprio casamento que se vai é um simbolismo válido, embora não tão aproveitado na trama quanto a sequência final. Mas Jogando no simples e sem exigir muita força dramática, “Até a Morte: Sobreviver é a Maior Vingança” conta com a própria história do filme pra entreter. E o faz, sem grandes pretensões. Sendo um filme curto, ele anda bem e entretém como um suspense interesante. F Mas como introdução dos diretores à longa-metragens,faz seu papel como um entretenimento válido.

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