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Resenha: Kingsman – O Círculo Dourado

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A crítica a seguir foi feita pelo nosso colaborador Arthur de Paiva Napoleão, um apaixonado por aprender e criar. Atualmente aprendendo e criando em marketing digital e se aventurando no mundo do cinema e da música. Sol em Game of Thrones, Ascendente em House of Cards e Lua em O Curioso Caso de Benjamin Button.

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Em Kingsman: O Círculo Dourado continuamos a ter os ingredientes que tanto fizeram sucesso no filme anterior: a perspectiva irreverente sobre o gênero de filmes de espião, trama bem desenvolvida e personagens realmente cativantes. Com um adicional de cenas de ação ainda mais incríveis e uma boa dose de referências hilárias ao primeiro filme.

Nessa continuação do filme de 2015 vemos a destruição do quartel general dos Kingsman e a morte de grande parte de seus agentes. Em um momento de perigo para o mundo, nossos heróis devem buscar a ajuda de uma agência de espiões dos Estados Unidos.

Vemos um momento diferente na vida de “Eggsy” (Taron Egerton). No primeiro filme vimos uma origin story e agora temos um agente formado. Os desafios mudam e a relação com personagens do filme anterior está em um nível mais maduro. O que leva a momentos incríveis para quem já se envolveu com a história anteriormente.

Além da história bem amarrada, do humor e das boas performances, temos sequências de ação de primeira qualidade. Além disso, vemos uma outra agência independente de espiões, os Statesman. Uma clara referência bem humorada ao estereótipo norte-americano do cowboy. Essa agência de espiões conta nos apresenta os personagens de Channing Tatum, Jeff Bridges e Pedro Pascal (o eterno Oberyn de Game of Thrones).

Por último, mas não menos importante, temos Halle Berry. A atriz estava um pouco sumida das telonas, mas parece estar ensaiando um retorno. E pelo visto nesse filme, parece estar voltando bem.

Outra participação que agrega (e muito!) é a de Sir Elton Jonh, interpretando a si mesmo. O que começa como uma “ponta” bem humorada se converte em algo surpreendente. Tanto no lado cômico, como (pasmem!) em uma sequência de ação.

Como cereja do bolo temos a super vilã com um plano elaborado que ameaça o mundo.  Bem como visto no filme anterior. Julianne Moore interpreta uma empresária do ramo das drogas ilegais. Um fetiche retrô pelos Estados Unidos dos anos 50 e uma evidente sociopatia completam o pacote dessa antagonista que rouba a cena em grande parte de suas aparições.

O diretor Matthew Vaughn já adiantou que haverá um terceiro filme e que continuaremos a acompanhar as histórias dos Kingsman, assim como dos Statesman. Imagina se no terceiro filme conhecemos uma nova agência de espiões em um país diferente. Austrália? Canadá? Que tal Brasil? Como seria isso?

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Beto Menezes

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