Resenha: Um Grito de Liberdade
Quando um filme consegue te tocar e fazer você sentir as alegrias e tristezas, se emocionar e se indignar, te emergir dentro daquele mundo que você conheceu a pouco menos de uma hora e te fazer não só ter curiosidade com o que vai acontecer com os personagens, mas também criar uma afeição por eles, é aí que para mim reside toda a beleza do cinema.
Se tem uma coisa que eu posso garantir é que Um Grito de Liberdade não é aquele tipo de filme que começa e acaba sem você sentir nada. O longa dirigido por Mustafa Kotan é daqueles que te fazem passar por uma avalanche de sentimentos.
O que vemos é a história de uma mãe que faz de tudo para criar e educar sua filha da melhor forma possível, apesar de todas as adversidades e da situação familiar. Uma mãe que luta contra tudo e todos para que sua filha estude e consiga atingir todos os seus objetivos.
Uma das coisas que eu sempre falo sobre cinema é que a experiência individual de cada um contribui bastante para que possamos absorver uma obra e que ela muitas vezes faz com que enxergamos determinada obra de arte de uma maneira diferente. Esse filme utiliza essa subjetividade do espectador a seu favor, dependendo da experiência pessoal e familiar de quem assiste o filme impacta de maneira mais ou menos forte.
Um Grito de Liberdade é um filme sobre vida e morte, crescimento e amadurecimento, de decisões e arrependimentos. É uma história de vida que poderia acontecer conosco ou com pessoas ao nosso redor. É um filme que faz a gente repensar sobre como vivemos nossa vida e como tratamos as pessoas que estão à nossa volta e nos quer bem. É um filme sobre a finitude das coisas.
O drama turco chega a plataforma Cinema Virtual no dia 11 de Junho de 2020, e como eu disse lá em cima é um filme que vai te fazer passar por uma avalanche de sentimentos.