“Oto patamar”. É com essa frase célebre que qualifico “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, o 24º filme do Marvel Studios, o primeiro da nova fase de filmes após o final de Homem-Aranha: Longe de Casa.
Há uns bons anos que o estúdio vem entregando filmes que animam e deixam os fãs eufóricos. Mas quando foi anunciado um filme com o personagem que se auto nomeia de “Mestre de Kung-Fu”, o mínimo que eu esperava era lutas bem feitas e muito da cultura chinesa. E foi isso que a Marvel entregou em todo o seu esplendor.
Sendo um filme de origem, o primeiro ato é todo reservado para ambientação, para você conhecer mais sobre a história e as motivações dos personagens. Seguindo a boa fórmula da jornada do herói o enredo é simples, porém bem executado. Após a morte de sua esposa, o Mandarim (Tony Leung) quer trazer a esposa do volta a vida. Para isso ele precisa de duas jóias que estão com os filhos, Shang-Chi e Xialing. Mas se ele conseguir o seu objetivo ele pode liberar um mal que irá consumir o mundo.
Não chega a oferecer nenhum plot twist gigante, mas mantém você de vidrado na tela. Tirando umas inserções bem colocadas, ele poderia se passar facilmente por um filme de fora do MCU. E isso é uma das suas melhores qualidades.
O ponto forte do filme são os seus personagens. A interação entre Shang-Chi (Simu Liu) e Katy (Awkwafina) nos oferece uma dupla que foge do tradicional par romântico e dá um casal de amigos que se gostam, brincam, tiram sarro um do outro e cantam juntos, fornecendo ao espectador cenas hilárias e outras bem emotivas.
Já Leung como Mandarim (não falarei o nome real, vá ver para descobrir) dá ao vilão camadas que poucos tiveram no MCU, mostrando que a Marvel está cada vez mais se preocupando em criar vilões bons e memoráveis, não só o cara mal a ser derrotado.
As cenas de lutas são ótimas. Lembrando muito os filmes do Bruce Lee, elas são bem fluidas e você realmente sente cada golpe dado pelos atores. Arrisco dizer que ficaram melhores que as cenas de Soldado Invernal.
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” abre em grande estilo a fase 4 da Marvel, já apresentando elementos que serão mais desenvolvidos ao longo dos próximos filmes. Ele entrega toda a diversão que um filme MCU costuma ter e ainda apresenta novas opções dentro desse já gigantesco universo.
Só lembrando, ele possui duas cenas pós-crédito.
Depois de entrar em greve junto com meia-Hollywood, voltamos! E hoje com Beto Menezes, Camila…
Foram anunciados os Indicados ao Oscar 2024, que será realizado em 10 de Março. Como…
Os filmes que encontramos nas telonas nem sempre surgem de ideias originais de roteiristas e…
Referência no cinema europeu e mundial, a Alemanha fez relevantes contribuições artísticas e técnicas para…
Tamo de volta com mais um podcast! Dessa vez, Beto Menezes e Matheus Maltempi recebem…
Depois de muito silêncio, mesmo com os lançamentos de Shazam 2, The Flash e Besouro…