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Primeiras Impressões: Arrow – 5ª temporada

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Arrow vem em um profunda e contínua queda, desde que, por muitas vezes, os produtores levaram as histórias de Oliver Queen (Stephen Amell) a caminhos e escolhas nada convencionais. Depois de uma 3ª e 4ª temporadas no mínimo esquisitas, principalmente do ponto de vista narrativo, e com os personagens se tornando cada vez mais maçantes, a série decidiu rever conceitos e olhar para trás para tentar seguir em frente.

A temporada começa com Oliver assumindo a prefeitura, mas não sua função como prefeito, o que leva a população e as entidades públicas da cidade, como a polícia, a não confiarem muito nele. Isso porque Oliver prefere passar mais tempo de capuz e arco e flecha. E agora que todo o time do Arqueiro foi desfeito, Felicity (Emily Bett Rickards), que conta com a ajuda de Curtis (Echo Kellum), insiste que Oliver deve refazer o time com novos vigilantes. Enquanto isso, flashbacks de cinco anos atrás mostram Oliver na Rússia tentando se infiltrar na Bratva, a máfia russa, para matar um perigoso criminoso.

Mesmo passando cinco meses após deterem Damien Darkh, os personagens ainda seguem afetados pelos seus acontecimentos, alguns mais que outros, como Thea (Willa Holland) que desistiu da vida de heroína, Diggle (David Ramsey) que voltou a fazer o que sabe de melhor – ir para guerra – e o ex detetive Lance (Paul Blackthorne) tomando um porre atrás do outro. Oliver, arrependido da forma como tomou certas decisões na temporada anterior, decide rever suas ações como Arqueiro Verde e volta a matar. O que a própria série, nas palavras de Thea, reconhece como sendo um “enorme retrocesso”. E um mistério da temporada anterior foi elucidado: as últimas palavras de Laurel (Katie Cassidy) a Oliver. E no fim das contas não era nada demais.

Mais uma vez olhando para trás, a série decide acabar com vilões mágicos e misticismo para voltar ao seu lado urbano com o criminoso Tobias Church (Chad E. Coleman) chegando para unificar o crime em Star City e trazer mais dificuldade para o agora solitário herói.

Se por um lado temos The Flash, Legends of Tomorrow e Supergirl abraçando e assumindo a estética quadrinhos, Arrow vai na contramão e, embora resolva retornar a elementos que deram certo na época boa da série, continua com sua estética mais parecida com o universo realista dos cinemas do que com as cores e boas adaptações que fazem sucesso na TV. Por enquanto é apenas mais do mesmo.

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Beto Menezes

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