Já faz um tempo que venho acompanhando as produções originais da Netflix e admito que ainda não achei uma que me decepcionasse. Na CCXP, assistimos à première do primeiro episódio da sua nova série original: Marco Polo.
A série retrata a vida do comerciante veneziano na corte do rei Kublai Khan, descendente de Gengis Khan, a quem Marco Polo serviu por vinte anos. Com uma trama que envolve intrigas políticas, batalhas entre exércitos, artes marciais e uma produção de causar inveja a muitos canais, a Netflix apresenta o que com certeza será um épico. Marco Polo conta com o maior orçamento de uma série de um canal de serviço de demanda pela internet, cerca de US$ 90 milhões na primeira temporada. As gravações em vários países e a construção de grandes sets mostra que o investimento não foi pequeno.
O primeiro episódio começa com a expedição de Marco chegando a uma vila onde os moradores foram quase todos empalados e uma anciã aparece falando que tudo era obra do Rei Demônio. Logo a comitiva é aprisionada pelo exército e levada à presença do Rei Kublai, e Marco acaba ficando preso para ser escravo do Rei. As tramas políticas já se mostram presente desde o início, seja na corte Mongol ou na corte Chinesa, que mostra o Imperador muito doente e um dos seus ministros preparando um golpe de estado.
Marco Polo começa a aprender sobre os costumes locais, cultura, ortografia e artes marciais. As sequências de treinamento são muito boas, e agradam principalmente pelo fato de que foram os próprios atores que fizeram todas as cenas, dispensando os dublês. A série também tem um forte apelo erótico, e é difícil não comparar com Game of Thrones, mas nenhuma cena é gratuita. Muito pelo contrário, todas fazem parte da narrativa e são de uma beleza rara.
Não vou falar mais para não estragar a surpresa. Apenas deixo registrado que recomendamos esse épico.
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