Desde o seu começo, Arrow foi a série que trouxe de volta o senso de Super-Herói às telinhas, desde que Smallville teve o seu fim. Mas diferente da abordagem mais “colorida” da sua predecessora, aqui foi adotado um tom mais sombrio e próximo da realidade, influência clara da trilogia do Batman de Christopher Nolan, e sua primeira temporada começou como uma espécie de “Revenge para Super-Heróis“. No entanto, a grande virada dessa segunda temporada foi abandonar esse sentimento de vingança por uma motivação mais altruísta. Pra começar, e a mais notável mudança, nada mais de “o Vigilante” ou “o Capuz”, daqui pra frente é “o Arqueiro”.
Essa mudança também é percebida na ideologia do personagem, que antes matava sem pensar duas vezes. Oliver Queen (Stephen Ammel) passa por esse amadurecimento, o que colocou essa temporada como um início para a jornada do herói. E na ilha, vemos Oliver junto de Slade (Manu Bennett) e Shado (Celina Jade) enfrentando um novo desafio: o surgimento de um barco cargueiro com uma nova ameaça. Essa temporada está recheada de referências aos quadrinhos e ao universo DC, algumas pequenas, outras essenciais, como o Dr. Anthony Ivo e seu barco, o Amazzo, que está atrás do Mirakuru, a versão “Arrow” da pílula do personagem Homem-Hora, e o código de chamada do policial Lance (Paul Blackthorne), delta-charlie 52 (DC 52).
A temporada tem um ritmo bastante acelerado. Temos a inclusão do vilão Irmão Sangue na pele do deputado Sebastian Blood (Kevin Alejandro) como o peão em um jogo muito maior deu a série uma trama típica de quadrinhos e o retorno de Sarah Lance (Caity Lotz) como a personagem Canário, introduzindo também a Liga dos Assassinos de Ra’s Al Ghul, acrescentando muito à mitologia do personagem, o que deixa uma sensação de criação de universo para as séries da DC.
Vou dedicar um parágrafo para a participação mais legal da série, o personagem Barry Allen (Grant Gustin). Digo isso por que desde o começo da temporada, a máquina que causaria o acidente que o transforma no Flash foi regularmente citada, preparando o espectador até o final do 9º episódio, onde ele ocorre. E que cena legal, não tem como nenhum fã da série começar a se arrepiar quando percebe o que está para acontecer. E já deixa a estrada pronta para a série solo do personagem.
Ainda há algumas coisas que são bastantes desnecessárias, a maior delas Thea Queen (Willa Holland). O núcleo familiar sempre foi muito chatinho na primeira temporada, mas aqui a irmã se superou nos seus dramas existenciais de adolescente (Passei metade da temporada rezando pro Slade matá-la, mas não aconteceu. Não se pode ganhar todas né…). Mesmo com esses pequenos detalhes, no geral a segunda temporada de Arrow se superou em muito, não sendo à toa a série mais assistida do seu canal americano, o The CW. Embora tenha tido um episódio final empolgante, fiquei meio desconfiado quanto aos caminhos que foram deixados para a próxima temporada. Tomara que, assim como o Arqueiro, os produtores mirem a história no alvo certo.
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