CineTop TOP’s: Cinco filmes que mais desperdiçaram dinheiro
Conheça os cinco maiores casos de cenas que jamais viram a luz do dia – mas custaram muito aos seus produtores
Não é difícil cenas serem cortadas em filmes – pelos mais diversos motivos. Existem filmes que simplesmente mudariam com o que foi deixado para trás, mas existem casos onde estes cortes representa uma perda não só de tempo, mas de uma quantidade de dinheiro absurda.
Aqui reunimos cinco casos com os maiores gastos com cenas perdidas em Hollywood, corrigidas pela inflação. É ótima para mostrar para aquele cônjuge que reclama que você gasta demais por aí :
5- Sumir com uma introdução
(Superman – O Retorno – 2006)
Um bom caso pra começar é “Superman – O Retorno”. A história recontada do Superman possuia toda uma introdução explicando porque a nave de Kal-El cairia na fazenda dos Kent, com diálogos e emoção… tudo muito parecido com o que todos já haviam visto no filme de 1974 com Christopher Reeve.
Esta explanação levaria seis minutos, no início do filme, mas ficou de fora da versão que foi aos cinemas. Toda a explanação e apelo dramático só apareceu anos depois, quando foi lançada uma antologia do personagem. Ainda assim, foram US$ 12 milhões desperdiçados num filme que custou a se pagar.
4- TUDO que foi gravado
(O Homem que matou Don Quixote – 2000)
Esta é a triste história de uma filmagem onde quase tudo deu errado. Por volta do ano 2000, o diretor Terry Gilliam reuniu Johnny Depp, Jean Rochefort e todo o elenco e viajou para a Espanha para gravar a história de um homem que ia e vinha no tempo, entre os dias de hoje e um período onde conhecia Don Quixote, que confundia o homem que via com Sancho Pança.
A gravação teve vários e vários provlemas; o primeiro foi a impossibilidade de registrar áudio da locação, uma base militar. Depois veio uma inundação que destruiu os equipamentos de filmagem e por último uma hérnia de disco dupla em Jean Rochefort. Foi melhor parar com os US$ 21 milhões gastos e transormar o trabalho em documentário, o elogiado “Lost in la Mancha”.
Desistir? Jamais. Terry Gilliam já declarou que correrá atrás deste moinho de vento novamente, e “O Homem que Matou Don Quixote” será filmado, mais uma vez, pelo diretor. Desta vez com Olga Kurylenko (“007 – Quantum of Solace”) Adam Diver (“Star Wars: O Despertar da Força”).
3- Sumir com uma personagem
(X-Men: Dias de um Futuro Esquecido – 2014)
Imagine negociar o cachê, filmar, editar, gastar semanas com o preparo e no fim precisar expurgar tudo isso? Não é difícil de acontecer em Hollywood, mas em “Dias de um Futuro Esquecido”, essa brincadeira custou bem caro.
Tudo porque o plano inicial era incluir a mutante Vampira (Anna Paquin). A versão teria duas timelines separadas, que até chegaram a ser incluídas parcialmente no corte para os cinemas, mas totalmente sem a personagem e nenhuma aparição da atriz.
Para cobrir parte do prejuízo, foi lançada posteriormente uma versão chamada “Rogue Cut” , com a participação da Vampira na trama. Mas não apagou o custo de US$ 22,5 milhões gastos, dos quais quase 3 foram para a conta de Paquin.
2- Todo um terceiro ato de filme
(Guerra Mundial Z – 2013)
Imagine redesenhar toda a história. Foi basicam
ente o que aconteceu em 2013, com “Guerra Mundial Z”. O filme possuía um inal bem mais obscuro, que foi rejeitado. Nele, o personagem de Brad Pitt voaria para a Rússia, onde seria recrutado para um grupo anti-zumbis e sua esposa forçada a virar escrava sexual para poder abrigar a si mesma e suas filhas (!!!).
Tenso? Pois é. Os executivos também acharam pesado demais para um filme que seria lançado nas férias, e mandaram cortar… Acontece que esta versão já estava gravada, e precisou ser totalmente descartada e reescrita. Isso custou aproximadamente US$ 26 milhões para refazer todo o terceiro ato do filme.
1- UM TERÇO do filme
(Cleópatra (1963))
A imensa produção em todos os sentidos, o filme esconde também um gigantesco gasto jamais exibido. O filme perdeu quase 1/3 dele em cenas que jamais foram exibidas no cinema.
A razão? O filme já estva ENORME. Enorme mesmo: O longa-metragem (sem trocadilho, por favor) de quatro horas de duração foi concebido pelo diretor Joseph L. Mankiewickz para ter SEIS horas. Com o tamanho exagerado, a Fox pressiono-o diretor a reduzí-lo, indo aos cinemas com três horas. Posteriormente, uma versão estendida foi apresentada, mas ainda assim, houve um desperdício de US$ 121 milhões, corrigidos pela inflação (que paga mais metade de um filme grande atualmente). Não bastasse o custo, o filme não chegou a ser um sucesso comercial e quase faliu o estúdio, mas tornou-se clássico com a atuaão de Elizabeth Taylor.