Jurassic Park – 25 anos de um clássico
Há 25 anos Steven Spielberg nos brindava com mais um filme que se tornaria presente até os dias atuais na nossa cultura pop. Sim, O Parque dos Dinossauros foi aberto em junho de 1993, nos dando uma revolução nos efeitos visuais empacotado em uma história com muito suspense, seguindo o estilo que o próprio fez com Tubarão. A Rede UCI reexibiu em seus cinemas e eu tive a chance de rever esse clássico (sim, eu fui dar meu atestado de velhice, pois vi o filme quando criança. E no cinema) e é muito bom ver como Jurassic Park, mesmo com essa grande passagem de tempo, manteve o seu espírito e emociona da mesma forma.
Sempre assisti Jurassic Park, ainda tenho uma profunda ligação com o original. Para você que nunca viu (me pergunto o por que disso), o filme mostra um ricaço investidor que resolve fazer o inimaginável: um parque com as criaturas que foram extintas há 65 milhões de anos. Mas para validar o investimento, ele chama 3 doutores, as maiores autoridades do campo, para conhecerem e se maravilharem com as atrações. Mas o que era para ser um passeio agradável no parque acaba se tornando uma luta pela sobrevivência.
Mesmo com a passagem do tempo já citada, o aspecto técnico do filme ainda se mantém, e ele é capaz de maravilhar e tocar o espectador. Muito disso se deve aos ótimos efeitos, tanto digitais quanto em animatrônicos, da IML quanto pela lendária trilha de John Williams. A gente fica tão maravilhado quanto os personagens na primeira cena em que eles avistam os dinossauros. Emociona até hoje. E o suspense do filme se mantém muito presente, Spielberg faz muito bem essa transição da maravilha para o perigo, o filme se transforma.
O tema central do filme e seu argumento se mantém muito presentes. Spielberg nos faz pensar até onde nossa ambição nos dá direito em criar (ou recriar) seres que foram extintos há milhares de anos. E mais do que isso, aprisionar a sua natureza em celas, para se tornarem atrações. Ainda mais quando eles tentam de alguma forma ter um controle sobre essa criação, gerando somente fêmeas no parque. Mas como os doutores Alan Grant (Sam Neil), Ellen Sattler (Laura Dern) bem falam, não há como prever o comportamento de criaturas tão antigas interagindo nos nossos dias. E, como melhor coloca o Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum), numa das frases que viraria uma espécie de sentença para esse e para os filmes da franquia que viriam, “a vida encontra um meio”.
Jurassic Park se mantém um ótimo filme, seja para ver como um passatempo no conforto do lar mas principalmente ainda vale muito ter a chance de conferir esse clássico remasterizado em uma tela grande, em um ambiente que te absorva, que te faça temer aquele grunhido do T-Rex. Com certeza, um clássico eternizado do cinema.